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Conheça os recortes históricos dos primeiros anos de Brasília preservados pelo museu

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Foto: Agência Brasil

Abril é o mês de aniversário de Brasília. Então, se você está na cidade, a lazer ou a negócios, precisa conhecer o Museu Vivo da Memória Candanga. O lugar conta a história da construção da capital federal e ainda guarda algumas curiosidades.

Você sabe, por exemplo, quem é o candango?

Você sabe que Brasília foi construída a partir dos sonhos de milhares de trabalhadores que vieram de todas as regiões do País?

Você sabe que o candango é tão importante na narrativa de Brasília que, às vezes, até se confunde com o termo brasiliense?

Bem, você já compreendeu como o candango e, consequentemente, o Museu Vivo da Memória Candanga é protagonista na história da capital federal.

O museu preserva recortes históricos dos primeiros anos de Brasília. Como você deve lembrar, a construção da capital federal nasceu através das mãos de milhares de migrantes que percorreram quilômetros para edificar o Distrito Federal.

Se está curioso para saber mais sobre o Museu Vivo da Memória Candanga e também sobre o papel dos candangos na história de Brasília, continue firme nessa leitura.

Aliás, aproveita também para diversificar o seu roteiro turístico e confere a nossa sugestão de 10 museus interessantes para conhecer em Brasília.

Agora, o mais importante antes de continuar a leitura sobre o Museu Vivo da Memória Candanga é descobrir quem é o CANDANGO.

Acompanhe!

1. Quem é o candango?

O Museu Vivo da Memória Candanga vai mostrar a você e a sua família quem é o trabalhador que ajudou a construir Brasília.

Candango é a designação dada aos trabalhadores que vieram de diferentes partes do Brasil para edificar a capital federal. A maioria dos operários veio do Nordeste.

Pela bravura de deixar seus lares para participar do sonho de construir Brasília, o termo candango rapidamente se tornou sinônimo de pioneiro, de alguém que confia no progresso.

É comum, no entanto, associar o termo candango para quem nasce em Brasília, de tão famosa que ficou a designação. Entretanto, o correto para esses casos é “brasiliense”, ok!

Os migrantes, à medida que foram chegando a Brasília, receberam suporte logístico para viabilizar a construção do DF. Eles foram instalados provisoriamente em acampamentos. O maior deles, conhecido como Cidade Livre, hoje é o Núcleo Bandeirante.

No entorno, foi instalado o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO), onde, hoje, funciona o Museu Vivo da Memória Candanga.

Agora, guarda as informações a seguir com carinho. Você ficará convencido de que esse passeio é fundamental no seu programa de viagem.

2. Museu Vivo da Memória Candanga

Com o objetivo de preservar a história dos operários que contribuíram com a construção de Brasília, o Museu Vivo da Memória Candanga foi inaugurado em 1990.

Como foi citado acima, o espaço foi construído no lugar do antigo Hospital Juscelino Kubitschek, uma unidade de saúde que atendia aos candangos no fim dos anos 1950.

Então, prepare-se para ser impactado com a beleza singela de casas feitas de tábuas, ampla área verde e um pomar que despontam nos 184 mil metros quadrados do lugar, que um dia abrigou os alojamentos dos funcionários do hospital.

Para você ter uma ideia do tamanho do museu, ele é formado por 18 edificações originais do conjunto arquitetônico do Hospital Juscelino Kubitschek.

Antes de transformar a unidade de saúde no museu, foram realizados restauros nas edificações. A partir desse processo, começaram as ações de implantação do Museu Vivo da Memória Candanga.

Incluir o museu na sua programação é, portanto, uma visita valiosa, pois você se sentirá parte da história. A atmosfera é de memória viva mesmo, onde é possível vislumbrar o passado e a relevância dele no progresso da capital federal.

Dica curiosa: Para entender melhor a importância do Hospital Juscelino Kubitschek, saiba que, em 1985, o conjunto arquitetônico da unidade de saúde foi tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico (DEPHA), sendo considerado Patrimônio Histórico e Artístico da cidade.

3. Acervo do Museu

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Foto: Agência Brasil

Você ficará impressionado com o vasto acervo histórico e cultural do Museu Vivo da Memória Candanga.

Para começar, o equipamento conta com ricas coleções que podem ser conferidas nas exposições permanentes “Poeira, Lona e Concreto”, “Os Muitos Mestres que Enriquecem nossas vidas”, “O Cerrado de Pau de Pedro” e “Tradição e Renovação – novos caminhos”.

Veja quais são as coleções que você pode conhecer:

  • Coleção do Hospital Juscelino Kubitschek. Composta não só pelo próprio conjunto arquitetônico e paisagístico como por documentos, móveis e equipamentos hospitalares remanescentes do hospital. Para quem gosta de viajar pela história é uma grande oportunidade!
  • Coleção Mário Moreira Fontenelle. Os registros preservados de Mário Moreira Fontenelle, o fotógrafo que serviu ao presidente Juscelino Kubitschek, revelam detalhes valiosos da construção de Brasília.
  • Coleção Brasília Palace Hotel. Com essa coleção, você pode conferir os móveis e objetos resgatados do incêndio que, em 1978, quase destruiu o primeiro Hotel de luxo de Brasília.
  • Coleção “Seu Pedro de Oliveira Barros”. Seu Pedro veio do Maranhão para fazer tratamento médico em Brasília. O artista, porém, se encantou pela cidade e desenvolveu lindas peças, a partir da matéria-prima do cerrado, que hoje fazem parte do museu, graças a doação da família.
  • Coleção Artesanato e Arte Popular. Você vai conhecer peças de artistas como Seu Quincas, Dona Tereza, Mini Sardinha, Cândida Sardinha, Conceição dos Bugres, além de outros artesãos de várias regiões brasileiras.
  • Coleção Artesanato Renovado. Essa coleção traz uma criativa mistura de materiais. Você vai encontrar, por exemplo, peças como bolsas de couro com alças de madeira ou fecho de pedra sabão.

4. Cursos e Oficinas

O Museu Vivo da Memória Candanga ainda reserva algumas surpresas para os seus visitantes.

Saiba que, além de preservar viva a memória candanga, o museu também tem o interesse de ampliar os canais de diálogo, oferecendo espaço para trocas de ideias.

É natural, portanto, a oferta de cursos (gratuitos e pagos) e oficinas. O objetivo é resgatar os saberes populares e incentivar a interação com as novas tecnologias e possibilidades criativas.

Rapidamente você vai perceber a convivência pacífica entre o passado, presente e o futuro. Dentro desse conceito, o museu realiza seminários, workshops, capacitação, oficinas de cerâmica, meio ambiente e têxtil.

Com a participação de artesãos, técnicos e a comunidade é possível combinar técnicas tradicionais e novas de produção. É um grande ganho criativo e cultural para a cidade, não é mesmo?

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Serviço:
Museu Vivo da Memória Candanga
Endereço: Via EPIA Sul, SPMS, Lote D – Núcleo Bandeirante – DF
Horário de visitação: De segunda feira a sábado, das 9h às 17h
Telefone: (61) 3301-3590
E-mail: mvmc1990@gmail.com

Em Brasília, hospede-se com conforto e segurança. Estamos esperando você!

 

 

https://youtu.be/dM5k_o6J3gc
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